quarta-feira, 15 de julho de 2015

EDUCAÇÃO

Doutrinação e patrulhamento ideológico nas salas de aula: uma realidade perigosa

Erick Vizoki

Então vamos lá: eu vivo dizendo que muitos professores universitários (acredito até que é maioria) e até mesmo de ensino médio e fundamental são adeptos da doutrinação e patrulhamento ideológico nas salas de aula. A grande maioria dos professores de história, ciências sociais, filosofia e afins têm orientação ideológica de esquerda, para não dizer comunistas mesmo. E não têm nenhum pudor em enfiar isso a todo custo nas pobres cabecinhas em formação de nossas crianças e adolescentes, tão suscetíveis a "novas ideias". Quero deixar claro que não estou generalizando, que existem também muitas exceções. Aliás, tenho amizade com muitos professores e, ainda bem, todos que conheço não fazem parte desse circuito.
Pois bem, está aí a prova do que eu sempre disse, em matéria publicada no site Spotniks, sob o título "5 exemplos de como a doutrinação ideológica atua na educação brasileira"​.
Fico imensamente triste em ver amigos inteligentes e competentes se submeterem sem questionar à lavagem cerebral praticada nas salas de aula.
Quando era adolescente e estudante do ensino médio, eu também me sentia atraído pelas ideias "esquerdistas", até porque o momento era fecundo para difundir esses ideais, afinal vivíamos numa ditadura militar. Mas eu sempre relembro e divido com os amigos uma experiência que nunca esqueci, que me marcou muito e, principalmente, foi fundamental para eu pegar certa aversão aos radicais de esquerda e a qualquer tipo de radicalismo, inclusive o religioso. Enfim, por causa de um único imbecil, fiquei traumatizado ideologicamente para sempre, o que às vezes me leva até a cometer algumas injustiças.
Tínhamos um professor de história (claro, sempre eles) que era assumidamente de esquerda e comunista marxista (a grande maioria é). Nunca o vi dar um único sorriso ou ser amável e agradável com seus alunos. Vivia com a cara amarrada, uma figura singularmente triste, o estereótipo do comunista revoltado: óculos fundo de garrafa, maltrapilho, com a indefectível bolsa jeans a tiracolo até o joelho, cabelo desgrenhado e cabeçudo.
Certa vez, durante uma aula, quando ele falava sobre militares e criticava a obrigatoriedade do alistamento militar (que, aliás, também não concordo muito), um aluno, que havia servido o exército, fez uma observação que não me recordo agora, mas era no sentido de que ele não pôde fazer nada, pois foi obrigado a se alistar e servir o exército. A resposta do professor ao coitado do aluno: “Bem feito, quem mandou ser ‘reco burro’”?
Isso me revoltou instantaneamente, inclusive porque o colega era muito gente boa e até meio limitado intelectualmente. Era muito querido por todos os colegas.
Desde então tomei verdadeira aversão por adeptos radicais de esquerda e do comunismo.
Nos diversos debates que travo com amigos em rede social, sempre digo isso: que fui imune à doutrinação e patrulhamento ideológico, e ainda sou. E não são amigos quaisquer, são pessoas inteligentes, de boa formação, a maioria leitores contumazes e bem informados. São jornalistas, professores, artistas, advogados, empresários etc. Muitos acham que sou um radical de direita apenas por não compartilhar com suas ideias de esquerda, alguns deles bastante radicais. Mas nem por isso deixo de ser amigo deles. Sou a favor da liberdade de expressão e de pensamento. Sou mais democrático que muitos “esquerdistas” que dizem “defender” a democracia.
A matéria citada no início deste texto é bastante reveladora nesse aspecto e prova que existe, sim, um projeto de imbecilização e doutrinação nas escolas, desde o ensino fundamental até o ensino superior.
Gostaria de pedir aqui a participação e opinião de todos os leitores, principalmente, dos meus amigos professores e jornalistas.

Boa leitura!




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