Doutrinação
e patrulhamento ideológico nas salas de aula: uma realidade perigosa
Erick Vizoki
Então vamos lá: eu vivo dizendo que muitos professores universitários (acredito até que é maioria) e até mesmo de ensino médio e fundamental são adeptos da doutrinação e patrulhamento ideológico nas salas de aula. A grande maioria dos professores de história, ciências sociais, filosofia e afins têm orientação ideológica de esquerda, para não dizer comunistas mesmo. E não têm nenhum pudor em enfiar isso a todo custo nas pobres cabecinhas em formação de nossas crianças e adolescentes, tão suscetíveis a "novas ideias". Quero deixar claro que não estou generalizando, que existem também muitas exceções. Aliás, tenho amizade com muitos professores e, ainda bem, todos que conheço não fazem parte desse circuito.
Então vamos lá: eu vivo dizendo que muitos professores universitários (acredito até que é maioria) e até mesmo de ensino médio e fundamental são adeptos da doutrinação e patrulhamento ideológico nas salas de aula. A grande maioria dos professores de história, ciências sociais, filosofia e afins têm orientação ideológica de esquerda, para não dizer comunistas mesmo. E não têm nenhum pudor em enfiar isso a todo custo nas pobres cabecinhas em formação de nossas crianças e adolescentes, tão suscetíveis a "novas ideias". Quero deixar claro que não estou generalizando, que existem também muitas exceções. Aliás, tenho amizade com muitos professores e, ainda bem, todos que conheço não fazem parte desse circuito.
Pois bem, está aí a
prova do que eu sempre disse, em matéria publicada no site Spotniks, sob o título "5 exemplos de como a doutrinação ideológica atua na educação brasileira".
Fico imensamente triste
em ver amigos inteligentes e competentes se submeterem sem questionar à lavagem
cerebral praticada nas salas de aula.
Quando era adolescente e
estudante do ensino médio, eu também me sentia atraído pelas ideias
"esquerdistas", até porque o momento era fecundo para difundir esses
ideais, afinal vivíamos numa ditadura militar. Mas eu sempre relembro e divido
com os amigos uma experiência que nunca esqueci, que me marcou muito e,
principalmente, foi fundamental para eu pegar certa aversão aos radicais de
esquerda e a qualquer tipo de radicalismo, inclusive o religioso. Enfim, por
causa de um único imbecil, fiquei traumatizado ideologicamente para sempre, o
que às vezes me leva até a cometer algumas injustiças.
Tínhamos um professor de
história (claro, sempre eles) que era assumidamente de esquerda e comunista
marxista (a grande maioria é). Nunca o vi dar um único sorriso ou ser amável e
agradável com seus alunos. Vivia com a cara amarrada, uma figura singularmente
triste, o estereótipo do comunista revoltado: óculos fundo de garrafa,
maltrapilho, com a indefectível bolsa jeans a tiracolo até o joelho, cabelo
desgrenhado e cabeçudo.
Certa vez, durante uma
aula, quando ele falava sobre militares e criticava a obrigatoriedade do
alistamento militar (que, aliás, também não concordo muito), um aluno, que
havia servido o exército, fez uma observação que não me recordo agora, mas era
no sentido de que ele não pôde fazer nada, pois foi obrigado a se alistar e
servir o exército. A resposta do professor ao coitado do aluno: “Bem feito,
quem mandou ser ‘reco burro’”?
Isso me revoltou
instantaneamente, inclusive porque o colega era muito gente boa e até meio
limitado intelectualmente. Era muito querido por todos os colegas.
Desde então tomei
verdadeira aversão por adeptos radicais de esquerda e do comunismo.
Nos diversos debates que
travo com amigos em rede social, sempre digo isso: que fui imune à doutrinação e
patrulhamento ideológico, e ainda sou. E não são amigos quaisquer, são pessoas
inteligentes, de boa formação, a maioria leitores contumazes e bem informados. São jornalistas, professores, artistas,
advogados, empresários etc. Muitos acham que sou um radical de direita apenas por
não compartilhar com suas ideias de esquerda, alguns deles bastante
radicais. Mas nem por isso deixo de ser amigo deles. Sou a favor da liberdade
de expressão e de pensamento. Sou mais democrático que muitos “esquerdistas”
que dizem “defender” a democracia.
A matéria citada no início deste texto é bastante reveladora nesse aspecto e prova que existe, sim, um projeto de
imbecilização e doutrinação nas escolas, desde o ensino fundamental até o
ensino superior.
Gostaria de pedir aqui a
participação e opinião de todos os leitores, principalmente, dos meus amigos professores e
jornalistas.
Boa leitura!